Estava reunidos na floresta um pássaro, um peixe, um coelho
e um pato. Conversavam sobre suas
habilidades e o modo como enfrentavam as adversidades da vida.
Quando o assunto
era a possível aproximação de um caçador, o pássaro disse:
- Ah! Se um
aparecer, saio voando como um foguete, com toda minhas força e energia...
O peixe, por sua
vez, comentou:
- Se me defrontar
com um caçador, nado como jamais nadei, utilizando toda minha destreza e
velocidade...
O coelho, então,
ponderou:
- Quando a mim, se
um desses surgiu em meu caminho, “pernas-pra-que-te-quero”, corro feito bala...
Com um certo ar de
superioridade, diante da aparente limitação dos companheiros, o pato deu um
passo à frente e declarou:
- Se vier um
caçador, não terei problemas em me safar, pois, além de voar, sei correr e
nadar.
Como tenho inúmeras
habilidades, utilizarei a que mais conveniente na ocasião!
A conversa seguia
seu rumo quando, de repente, eis que surge um caçador na floresta. Sem demora,
o pássaro, alçou vôo. O peixe nadou rapidamente para o fundo do rio, e o coelho
saiu em disparada. O pato, porém, foi apanhado. Embora tivesse inúmeras
habilidades, não conseguiu decidir a tempo a melhor estratégia de fuga.
MORAL DA HISTÓRIA
- Muitas vezes,
gastamos boa parte do nosso tempo adquirindo conhecimento de pouca ou nenhuma
utilidade. Com isso, acabamos relegando nossa habilidade a um segundo plano.
Passamos a vida como um navio sem rumo, que aporta em locais distante daqueles
para os quais estava destinado.
Algumas pessoas
dominam muitas áreas, mas são indecisas frente ás crises e aos desafios que a
vida apresenta. Cada um de nós possui, pelo menos, um talento que, se bem
utilizado, evidenciará nosso brilho próprio.
Fonte: Colaboração de Elias Cabral de lima, da AC Manu,
DR/RJ
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