terça-feira, 28 de agosto de 2012

CENTRO DE ARTE E CULTURA


CENTRO DE ARTE E CULTURA

 GERVÁSIO VIEIRA PERES

Localização: Rua José do Amaral, S/N, centro

 

Ponto de referência: Atrativo urbano

 

DESCRIÇÃO DO ATRATIVO

 

Funcionou como cadeia pública até o ano de 1992, passou por uma reforma e foi inaugurado com Centro de Arte e Cultura Gervásio Vieira Pires. Sua arquitetura é típica das cadeias do início do século. Na fachada vê-se grades na janela e uma porta

sábado, 25 de agosto de 2012

DIA DO SOLDADO




Luís Alves de Lima e Silva desde cedo ingressou na vida militar. Teve intensa carreira profissional no Exército, ascendendo ao posto de marechal-de-campo aos trinta e nove anos de idade.
Cadete desde os cinco anos de idade, ingressou aos 15 anos na Academia Militar, de onde saiu como tenente para ingressar numa unidade de elite do Exército do Rei. Em1822, organizou a Guarda Imperial de D. Pedro I.O batismo de fogo teve lugar no ano seguinte, ao entrar em campanha para combater os revoltosos na Bahia, no movimento contra a independência comandado pelo general Madeira de Melo[1]. Em 1825, o entãocapitão Luiz Alves deslocou-se para a campanha da Cisplatina, nos pampas gaúchos. Participou do esforço pela manutenção da ordem pública na capital do Império após aabdicação de Pedro I, em 1831.
Voluntariamente se junta as forças do Corpo de Guardas Municipais Permanentes que marcham contra a rebelião de Miguel de Frias (3 de abril de 1832), que tentava derrubar a Regência[3].
Em 20 de Outubro de 1832, após ser promovido a Tenente-Coronel, assume o seu primeiro Comando Militar: o Corpo de Guardas Municipais Permanentes - A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro[4]. A frente dela, implanta várias inovações na Corporação, como as rondas de Cavalaria e o Serviço Médico, além dos Postos deMajor e Tenente-Coronel (a oficialidade da Corporação só ia até Capitão).
Em 1833casou-se com Ana Luisa do Loreto Carneiro Vianna, na época com 16 (dezesseis) anos de idade, membro da aristocrática família Carneiro Leão, sendo neta da Baronesa de São Salvador de Campos[1]. Com ela teve duas filhas, Luisa do Loreto, casada com o Barão de Santa Mônica, e Ana de Loreto, casada com o Visconde de Ururaí, e um varão, Luís Alves de Lima Filho, falecido na adolescência. Suas filhas deixaram conhecida descendência, em sua maioria, estabelecida em Macaé (RJ).
Em 1839, segue para o Rio Grande do Sul com uma força de 200 Permanentes, para lutar na Revolução Farroupilha. Em dezembro de 1839 passa o comando dos Permanentes, por ter sido nomeado presidente da Província do Maranhão.
Caxias tomou parte nas ações militares da Balaiada, na Província do Maranhão, em 1839. Foi nomeado para Presidente (governador) da Província do Maranhão e Comandante Geral das Forças Militares em operação, num esforço de união civil e militar. O papel que desempenhou, na resolução do conflito, valeu-lhe seu primeiro título de nobreza, o de Barão de Caxias, outorgado em 1841. O título faz referência à cidade maranhense de Caxias, palco de batalhas decisivas para a vitória das forças imperiais. Neste mesmo ano, foi eleito deputado à Assembléia Legislativa pela Província do Maranhão.
Dominou os movimentos revoltosos dos liberais em Minas Gerais e São Paulo (1842). Em 1845, quando decorria a Guerra dos Farrapos, recebeu o título de Marechal de Campo. Passou a ocupar o cargo de Presidente (governador) do Rio Grande do Sul. A sua ação militar e diplomática levou à assinatura da Paz de Ponche Verde em 1845, que pôs fim ao conflito. Sua atuação aliou ação militar com habilidade política, respeitando os vencidos. Contribuiu, assim, para a consolidação da unidade nacional brasileira e para o fortalecimento do poder central. Foi feito Conde de Caxias.[1]
No plano externo, participou de todas as campanhas platinas do Brasil independente, como a campanha da Cisplatina (1825-1828), contra as Províncias Unidas do Rio da Prata. Comandante-chefe do Exército do Sul (1851), dirigiu as campanhas vitoriosas contraOribe, no Uruguai, e Juan Manuel de Rosas, na Argentina (1851 - 1852). Comandante-geral das forças brasileiras (1866) e, pouco depois, comandante-geral dos exércitos da Tríplice Aliança (1867), na Guerra do Paraguai (1864-1870), Caxias, que já havia atuado como conselheiro no começo da guerra, assumiu o treinamento e a reorganização das tropas. Instituiu o avanço de flancos gerais, o contorno de trincheiras e o uso de balões cativos para espionagem. Finalmente, depois da célebre batalha de Itororó seguiu-se a campanha final, a Dezembrada, uma fase de vitórias, como as batalhas do Avaí e Lomas Valentinas, em dezembro de 1868, conduzindo à ocupação da cidade de Assunção.
Após a ocupação da capital paraguaia, ainda antes do término do conflito, por motivos de saúde retornou a Corte, o comando das tropas foi mais tarde passado ao Conde D'Eu[5] Seu retorno a Corte, foi polêmico, seus opositores, partidários do Conde D'Eu, o acusavam de ter abandonado uma guerra ainda em curso, por outro lado, seus partidários defendiam que a tomada de Assunção encerrava a guerra, com o Paraguai sem recursos e Solano Lopez isolado e liderando um bando de maltrapilhos.[5]
No Rio de Janeiro, Caxias recebeu o título de duque, o único atribuído durante a época imperial.
Cadetes da AMAN durante cerimônia de entrega do espadim de Caxias, replica da espada do ex-cadete duque de Caxias, patrono do Exército brasileiro.
Na vida política do Império seu papel foi, também, significativo, como um dos líderes do Partido Conservador. Tornando-se senador vitalício desde 1845, foi presidente (governador) das províncias do Maranhão e Rio Grande do Sul, por ocasião dos movimentos revolucionários que venceu, e vice-presidente da província de São PauloMinistro da Guerra e presidente do Conselho por três vezes na segunda metade do século XIX (1855-18571861-1862 e1875-1878), procurou modernizar os regulamentos militares, substituindo as normas de origemcolonial.[1]
Na terceira vez em que ocupou a presidência do Conselho apaziguou os conservadores, divididos no que dizia respeito à questão da escravatura, encerrou o conflito entre o Estado e os bispos ("questão religiosa") e iniciou o aperfeiçoamento do sistema eleitoral. Em reconhecimento aos seus serviços, o Imperador Pedro II agraciou-o, sucessivamente, com os títulos de Barão, Conde, Marquês e Duque de Caxias.
Retirou-se, por motivos de saúde, para a fazenda de Santa Mônica, em Desengano (hoje JuparanãRio de Janeiro) em 1878, onde morreu dois anos depois, em 7 de maio. Foi enterrado no jazigo de sua esposa, no Cemitério do Catumbi, onde repousou até 1949, quando seus restos foram exumados e trasladados para o Panteão Duque de Caxias.
Para culto de sua memória, o governo federal proclamou-o, em 1962, "patrono do Exército brasileiro". O dia do seu nascimento, 25 de agosto, é considerado o Dia do Soldado. Seu nome está inscrito no "Livro dos Heróis da Pátria".
Os cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras prestam o seguinte juramento durante a cerimônia de graduação:

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

IGREJA




MATRIZ DA SAGRADA FAMÍLIA

Localização: Praça D. Pedro ll, centro, CEP, - 55 330 – 000
Ponto de referência: Atrativo urbano.

DESCRIÇÃO DO ATRATIVO

Em 1712 uma família denominada Cruz Vilela, descendente de  judeus, chegou ao Brasil, vindo de Portugal. Em 1774, o dono da terra era o neto de Manoel Cruz Vilela, tinha uma irmã que desejava construir uma capela. Para satisfaze-la, foi escolhido um local e assim surgiu a capela da Sagrada Família Jesus Maria e José, surgindo assim o povoado. Com a chegada do Frei Caetano de Messina e o apoio dos fiéis surgiu no local da antiga capela, uma nova igreja. Somente em 1882 foi completamente concluída. É uma construção em calçada alta em alvenaria de tijolo, com fachada retangular e frontão triangular, encimado por uma cruz de madeira. Possui duas torres sineiras. No centro do frontão, um óculo cego com uma rosa em relevo de massa. No térreo, cinco portas em madeira  e na altura do coro, 4 janelas e uma porta centrada. Todas as aberturas possuem sacadas, sendo que nas janelas, os guarda-corpos são em cimento e da porta em ferro. Seu interior é rico em detalhes. Possui nave única, com dois corredores laterais separados por arcos  plenos. Todas as paredes possuem pinturas que imitam papel de parede. Atualmente é denominada: Igreja  Matriz da Sagrada Família. Fica aberta ao público todos os dias das 8:00h as 18:00h. Encontra-se em bom estado de conservação em meio ao núcleo urbano, tendo na frente a Praça D.Pedro ll.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

CONHEÇA BOM CONSELHO - IGREJA



IGREJAS
ERMIDA DE SANTA TEREZINHA

Localização: Serra da canastra / Serra do Gicó, CEP – 55330-000
Ponto de referência: Atrativo urbano

DESCRIÇÃO DO ATRATIVO

Foi construída por Padre Alfredo Dâmaso, em 1935 ano do centenário da Igreja Matriz. Erguida com doações do povo de Bom Conselho que levava pedras,areia, cimento e cal na cabeça. É uma construção em planta octogonal, assemelhando-se a uma grande torre. Levantada em calçada alta, possui 3 pavimentos: no pavimento térreo, existe 3 portas, uma de cada lado, das faces maiores do octógono, em madeira, com cercadura em massa formando arcos ogivais, possuindo vitrais estreitos, entre cada uma delas; no segundo pavimento, há um pequeno museu onde se guarda alguns pertences de Padre Alfredo e seus restos mortais. Há portas que dão acesso ao terraço e no terceiro pavimento, pequeninas janelas com sacada, tendo guarda-corpos em cimento decorado. No alto, um campanário triangular, encimado por uma cruz. No interior, um altar-mor, em cimento, onde há a imagem de  Santa Terezinha. Encontra-se em bom estado de conservação, onde foi feita uma reforma total em 1998, pela Maçonaria e a população local. Situada no alto onde se avista a cidade, tendo no aceso 15 cruzes representando Estações da Via Sacra. É um local de romaria e pagamento de promessas. Os fiéis vão a pé, subindo a ladeira e os 56 degraus.