quinta-feira, 14 de abril de 2011

LIÇÃO DE VIDA - UMA SEGUNDA CHANCE

UMA
                         UMA SEGUNDA CHANCE

                               Um homem muito rico tinha apenas um filho, que gostava de dar festas e ser bajulado. O pai costumava adverti-lo, afirmando que certas pessoas só estariam a seu lado enquanto ele tivesse o que oferecer. Depois, iriam abondoná-lo.
                              Um dia, o homem – já em idade avançada – disse a seus empregados que constríssem um pequeno celeiro. Dentro dele, o ancião colocou uma forca e, junto a ela, uma placa com os seguintes dizeres: “Para você nunca mais desprezar as palavras de teu pai.”  Mais tarde, chamou o filho, levou-o até lá, dizendo:
                              - Já estou velho e, quando partir, você tomará conta de tudo que é meu. Sei qual será o seu futuro. Deixará a fazenda nas mãos dos empregados e gastará toda a furtuna com farras. Depois, terá de vender nossos bens para se sustentar. E quando não tiver mais nada, os falsos amigos se afastarão. Só então você vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. Por isso, construí esta forca.
                                Ela é para você!
                                - Quero que me prometa que, se isso que falei acontecer, você se enforcará nela.
                               O jovem, mesmo achando tudo aquilo um absurdo, para não contrariar o pai, concordou, imaginando que tal situação jamais aconteceria de fato.
                                E o tempo passou... O fazendeiro morreu e o filho assumiu a herança. Como o pai havia previsto, ele gastou tudo, vendeu os bens, perdeu as companhias e a própria dignidade. Desesperado, começou a refletir sobre sua vida e percebeu que tinha se comportado como um tolo. Nesse momento, lembrou-se do pai e lamentou: Ah, se eu tivesse ouvido seus conselhos... Agora é tarde demais!
                               Com as costa encurvadas, levantou os olhos e avistou o celeiro. Dirigiu-se para lá, viu a forca e a placa empoeiradas e pensou: Nunca segui os conselhos de meu pai. Não o alegrei enquanto estava vivo. Desta vez, farei sua vontade. Subiu os degraus, colocou a corda no pescoço e, aflito, pensou: “ Se ao menos eu tivesse uma nova chance”. Então pulou e sentiu a corda a apertar sua garganta... Era o fim. Porém, o braço da forca era oco e quebrou, lançando o rapaz ao chão.
                              Naquele instante, caíram sobre ele esmeraldas, pérolas e rubis, brilhantes e muitas jóias. Juntamente com as pedras preciosas, havia um bilhete. Ele o abriu e nele estava escrito: - Esta é tua nova chance. Eu te amo muito!Com amor, teu velho e já saudoso pai.

                             MORAL DA HISTÓRIA – A vida costuma nos oferecer uma segunda chance. E temos de nos agarrar a ela como a um tesouro, aproveitando as oportunidades que surgem para sermos pessoas mais inteiras e melhores do que havíamos sido até aquele momento.

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